Quem morreu na Sexta-feira Santa Especulativa?: Hegel como pensador da ilustração = Who died in the Speculative Friday? Hegel as an enlightenment thinker

O texto “Quem morreu na sexta-feira santa Expeculativa? Hegel como pensador da ilustração” objetiva explicitar as questões candentes da obra de Hegel Fé e Saber, de 1802. Explica o programa especulativo hegeliano no contexto das mutações no período da ilustração e seus reflexos nas relações entre fi...

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Bibliographic Details
Subtitles:Who died in the Speculative Friday? Hegel as an enlightenment thinker
Main Author: Sans, Georg 1967- (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
Check availability: HBZ Gateway
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Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Published: UNICAP 2012
In: Ágora Filosófica
Year: 2012, Volume: 11, Issue: 2, Pages: 101-122
Online Access: Volltext (kostenfrei)
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Description
Summary:O texto “Quem morreu na sexta-feira santa Expeculativa? Hegel como pensador da ilustração” objetiva explicitar as questões candentes da obra de Hegel Fé e Saber, de 1802. Explica o programa especulativo hegeliano no contexto das mutações no período da ilustração e seus reflexos nas relações entre filosofia e teologia. Defende-se que o foco da reflexão de Hegel foram “os filósofos da subjetividade” do seu momento, representados por Kant, Jacobi e Fichte. Negar a possibilidade do conhecimento de Deus via razão teórica e admitir o Princípio de subjetividade foram características comuns aos três. Afirma-se que Hegel considerou aparente a vitória da razão sobre a fé, pois no iluminismo nem a razão nem a religião positiva tinham consistência. Por fim, apresenta sob o registro “o tríduo sacro da especulação”, a filosofia especulativa como pharmakon para os edemas da ilustração. A razão especulativa que se diferencia da esclarecida por compreender o absoluto, supera a oposição finito e infinito, compreende o absoluto como “unidade do finito com o infinito, do real como o ideal, do sujeito como objeto”. Por fim, expõe-se o sentido metafórico e histórico da morte na sexta-feira santa especulativa.
The text “Who Died in the Speculative Good Friday? Hegel as an Enlightenment Thinker” intends to make explicit the blistering questions in Hegel’s 1802 “Faith and Knowledge”. It explains the Hegelian speculative program in a context of changes in the period of the Enlightenment and its impacts in the relations between philosophy and theology. It is alleged that the focus of Hegel’s reflection were the “subjectivist philosophers” of his time, represented by Kant, Jacobi and Fichte. To deny the possibility of the knowledge of God via theoretical reason and to admit the Subjectivity Principle were their common qualities. It is affirmed that Hegel considered baffled the victory of reason over faith given that, during the Enlightenment, neither reason nor positive religion had consistency. Lastly, it presents under the entry of the “speculation’s sacrum triad” the speculative philosophy as a pharmakon to the edemas given by the Enlightenment. The speculative reason that differs itself from the clarified one, by understanding the absolute, overcomes the finite-infinite opposition, comprehends the absolute as a “unity of the finite with the infinite, of the real with the ideal, of the subject with the object”. Finally, it is exposed the metaphorical and historical sense of the death in the speculative Good Friday.
ISSN:1982-999X
Contains:Enthalten in: Ágora Filosófica
Persistent identifiers:DOI: 10.15496/publikation-62397
DOI: 10.25247/P1982-999X.2012.v1n2.p101-122
HDL: 10900/121030