A igreja de farda: batistas e a Ditadura civil-militar
Com base em um método qualitativo exploratório-descritivo na modalidade de análise documental, procurou-se analisar, sob o prisma de Erich Auerbach, elementos históricos extraídos principalmente de documentos oficiais da Convenção Batista Brasileira (CBB), que apontam para o envolvimento da Lideranç...
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Contributors: | ; |
Format: | Electronic Article |
Language: | Portuguese |
Check availability: | HBZ Gateway |
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Fernleihe: | Fernleihe für die Fachinformationsdienste |
Published: |
Escola
[2017]
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In: |
Estudos teológicos
Year: 2017, Volume: 57, Issue: 1, Pages: 192-212 |
IxTheo Classification: | CG Christianity and Politics KAJ Church history 1914-; recent history KBR Latin America KDG Free church |
Further subjects: | B
Ditadura
B Realismo B Auerbach B Batistas |
Online Access: |
Volltext (doi) Volltext (kostenfrei) |
Summary: | Com base em um método qualitativo exploratório-descritivo na modalidade de análise documental, procurou-se analisar, sob o prisma de Erich Auerbach, elementos históricos extraídos principalmente de documentos oficiais da Convenção Batista Brasileira (CBB), que apontam para o envolvimento da Liderança Batista com o golpe militar de 1964. Para tanto, esse trabalho utilizou três principais fontes: a) a primeira, oriunda de extensa e autorizada pesquisa nos documentos oficiais da CBB, especialmente as atas, anais e relatórios do seu Conselho; b) a segunda, vinda do semanário O Jornal Batista; c) por fim, o modelo de interpretação figural de Auerbach aplicado à recente história dos batistas no período do regime militar, especialmente no primeiro e no último quinquênio. Da conexão desses polos quinquenais pelo método de interpretação figural, pode-se notar o preenchimento e a ressignificação de tais períodos, trazendo novas luzes e permitindo afirmar que líderes batistas aderiram ao processo reacionário. Seja na mudança do redator do O Jornal Batista, principal semanário da denominação, seja no estreitamento das relações entre líderes batistas com a alta cúpula militar, ou ainda na obtenção de uma concessão de canal para TV aberta, os batistas patentearam sua fidelidade aos generais. Essa cooptação não deixou de ser paradoxal ao ideal de liberdade que está na gênese do pensamento e da forma de ser batista. Ao apoiar como liderança da CBB a ditadura civil-militar e sua repressão, os batistas traíram um de seus pilares, comutando-a e travestindo-a em uma liberdade religiosa. |
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ISSN: | 2237-6461 |
Contains: | Enthalten in: Estudos teológicos
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Persistent identifiers: | DOI: 10.22351/et.v57i1.2958 |