O IMAGINÁRIO DA “BOA MORTE” NO ANTIGO NORTE DE GOIÁS (1886-1940)
RESUMO: Na tentativa de dar inteligibilidade às atitudes dos sertanejos goianos diante da morte, recorri às fontes memorialistas, em especial, ao livro Os sertanejos que eu conheci, de Frei Audrin, escrito na década de 1940 e publicado na década de 1960. O frade apresenta as singularidades do mundo...
| Autor principal: | |
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| Tipo de documento: | Recurso Electrónico Artigo |
| Idioma: | Português |
| Verificar disponibilidade: | HBZ Gateway |
| Interlibrary Loan: | Interlibrary Loan for the Fachinformationsdienste (Specialized Information Services in Germany) |
| Publicado em: |
[2017]
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| Em: |
Revista Brasileira de História das Religiões
Ano: 2017, Volume: 10, Número: 29, Páginas: 79-95 |
| (Cadeias de) Palavra- chave padrão: | B
Sertão
/ População
/ Morte
/ Imaginário
/ Funeral
/ Simbolismo
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| Classificações IxTheo: | AG Vida religiosa KBR América Latina RG Pastoral |
| Outras palavras-chave: | B
“Boa morte”
B Norte de Goiás B Frades Dominicanos B Imaginário |
| Acesso em linha: |
Volltext (doi) Volltext (kostenfrei) |
| Resumo: | RESUMO: Na tentativa de dar inteligibilidade às atitudes dos sertanejos goianos diante da morte, recorri às fontes memorialistas, em especial, ao livro Os sertanejos que eu conheci, de Frei Audrin, escrito na década de 1940 e publicado na década de 1960. O frade apresenta as singularidades do mundo sertanejo com seus modos de viver e suas atitudes diante da morte. As fontes históricas são tomadas como representações do mundo, elaboradas pelos seus autores dentro das suas condições de produção. Certamente a evocação do passado como feita por Audrin não decorre apenas das suas experiências, mas também do fato de a recordação envolver outros sujeitos e se comprovar como recurso à recordação dos outros. Ao tratar dos rituais fúnebres, compreende-se a impossibilidade da dissociação entre o imaginário e o simbólico, já que os sujeitos sociais são constituídos no e pelo simbólico. Enfim, os sertanejos representados pelo frade executam com propriedade, tanto a encomenda da alma, quanto a melhor destinação do corpo, objetivando garantir uma partida tranquila e o descanso eterno das almas, pois, antes de tudo, eles acreditam haver uma existência após a morte. |
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| ISSN: | 1983-2850 |
| Obras secundárias: | Enthalten in: Revista Brasileira de História das Religiões
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| Persistent identifiers: | DOI: 10.4025/rbhranpuh.v10i29.37664 |