Neurociências e antropologia cristã: uma introdução

A presente introdução situa o tema neurociências e antropologia cristã. A aproximação se dá por seu viés filosófico, para, na sequência, serem feitas considerações teológicas. Vem sendo considerada, em meios científicos, uma enfermidade crer na existência de um Eu que é senhor sobre o seu corpo e in...

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Κύριος συγγραφέας: Fischer, Gerson Joni (Συγγραφέας)
Τύπος μέσου: Ηλεκτρονική πηγή Άρθρο
Γλώσσα:Πορτογαλικά
Έλεγχος διαθεσιμότητας: HBZ Gateway
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Interlibrary Loan:Interlibrary Loan for the Fachinformationsdienste (Specialized Information Services in Germany)
Έκδοση: 2015
Στο/Στη: Vox scripturae
Έτος: 2015, Τόμος: 23, Τεύχος: 1, Σελίδες: 135-154
Άλλες λέξεις-κλειδιά:B Anthropology and Christian faith
B Antropologia e fé cristã
B Mereological fallacy
B Neurociências e filosofia
B Criptocartesianismo
B Falácia mereológica
B Kripto-Cartesianism
B Neurosciences and philosophy
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Περιγραφή
Σύνοψη:A presente introdução situa o tema neurociências e antropologia cristã. A aproximação se dá por seu viés filosófico, para, na sequência, serem feitas considerações teológicas. Vem sendo considerada, em meios científicos, uma enfermidade crer na existência de um Eu que é senhor sobre o seu corpo e indaga-se se já é possível, com base nos conhecimentos que se possui acerca do funcionamento do cérebro, assumir o ser humano como uma máquina biomolecular que reage unicamente à lei da causalidade. Não há mais espaço para discorrer sobre a alma? Uma explicação de ordem estritamente biológica para o evento da consciência contribui para a defesa do valor do gênero humano? Estas discussões abonam o envolvimento dos cristãos no tema, pois, segundo o testemunho bíblico, a pessoa é o alvo central do amor de Deus. O atual estágio do debate sugere que os arranjos do dualismo cartesiano e do monismo reducionista não se apresentam como alternativas para responder a estas e outras indagações. A consciência e a liberdade pessoais são, de longe, enigmas decifrados por completo. É a pessoa, não uma parte sua, quem percebe, pensa, lembra, se emociona, se motiva, é atenta e produz impulsos. Homens e mulheres, segundo o testemunho bíblico, são criaturas vivas integrais e indivisíveis, caídas em pecado, expulsas da presença de Deus, carentes de reconciliação. A variável estrutural e materialista do velho cartesianismo equivale à asseveração de que se tem um corpo e que se está no crânio deste. Entretanto, é preciso superar esta ideia de ter na cabeça algo que a faz consciente. A vida diária das pessoas traz à tona que simplesmente se é tudo isto que se apresenta de modo indivisível. A teoria da alma cartesiana, com sua função de produzir o ser pensante, parece não mais necessária. Os conhecimentos sobre o funcionamento dos neurônios converte o pequeno órgão cinzento em suficiente para fazer emergir a vida consciente. Argui-se, porém: pode a alma ser rejeitada, uma vez assimilada como a manifestação da própria vida? É preciso assegurar a manutenção da tensão implicada na afirmação do corpo e da vida que nele se manifesta. O diálogo tem caráter interdisciplinar e deve pôr-se, de um lado, a serviço do desenvolvimento das sempre mais refinadas descobertas acerca da anatomia e da f isiologia do cérebro e do uso ético destas e, de outro, da afirmação do valor do ser humano que as transcende. A incumbência evangélica é anunciar a superação de todos os dualismos, a reconciliação do ser humano em Cristo.
ISSN:2447-7443
Περιλαμβάνει:Enthalten in: Vox scripturae
Persistent identifiers:DOI: 10.25188/2447.7443.2015v23n1.317