Reações da opinião pública ao documento do Santo Ofício

O setembro negro do Papa Wojtyla principiou na segunda-feira dia 3, quando já declinava o sexto ano de seu Pontificado, quando um pálido bávaro, o Cardeal Joseph Ratzinger, promovido a Prefeito de seu Santo Ofício, anunciava que com a Instrução Libertatis Nuntius fora condenada a Teologia da Liberta...

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Bibliographic Details
Main Author: Zizola, Giancarlo 1936-2011 (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
Check availability: HBZ Gateway
Interlibrary Loan:Interlibrary Loan for the Fachinformationsdienste (Specialized Information Services in Germany)
Published: 1984
In: Revista eclesiástica brasileira
Year: 1984, Volume: 44, Issue: 176, Pages: 774-780
Online Access: Volltext (kostenfrei)
Volltext (kostenfrei)
Parallel Edition:Non-electronic
Description
Summary:O setembro negro do Papa Wojtyla principiou na segunda-feira dia 3, quando já declinava o sexto ano de seu Pontificado, quando um pálido bávaro, o Cardeal Joseph Ratzinger, promovido a Prefeito de seu Santo Ofício, anunciava que com a Instrução Libertatis Nuntius fora condenada a Teologia da Libertação (TdL) nas formas contaminadas pelo uso «não suficientemente crítico da análise marxista». Essa teologia — que nascera na América Latina como sentido religioso dos pobres — fora acusada de dar azo «a um perigoso amálgama entre os pobres da Escritura e o proletariado de Marx» e de representar uma «perversão do cristianismo». O documento igualmente acusava os regimes do socialismo real de serem «uma vergonha de nossa época, pois se tornaram instrumentos de opressão dos pobres que, originalmente, desejavam servir»...
Contains:Enthalten in: Revista eclesiástica brasileira
Persistent identifiers:DOI: 10.29386/reb.v44i176.3459