Revelação e condicionamento cultural
O título de nosso tema é imenso e necessita de “definitio terminorum” para nos entendermos sobre o que estaremos falando. Ou melhor, sobre o que não estaremos falando: ao termos como um pressuposto o diálogo de culturas, convém tomar os conceitos de revelação e de cultura por suas conotações mais am...
| Main Author: | |
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| Format: | Electronic Article |
| Language: | Portuguese |
| Check availability: | HBZ Gateway |
| Interlibrary Loan: | Interlibrary Loan for the Fachinformationsdienste (Specialized Information Services in Germany) |
| Published: |
1989
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| In: |
Revista eclesiástica brasileira
Year: 1989, Volume: 49, Issue: 196, Pages: 840-854 |
| Online Access: |
Volltext (kostenfrei) Volltext (kostenfrei) |
| Summary: | O título de nosso tema é imenso e necessita de “definitio terminorum” para nos entendermos sobre o que estaremos falando. Ou melhor, sobre o que não estaremos falando: ao termos como um pressuposto o diálogo de culturas, convém tomar os conceitos de revelação e de cultura por suas conotações mais amplas e abertas. Portanto não nos referimos apenas à revelação como a entende a teologia cristã fundamentada na Escritura do Antigo e do Novo Testamento. A tradição cultural condiciona a interpretação mesma de revelação. Nas palavras de Paul Ricoeur, ao se referir à revelação, “não há interpretação fora de uma tradição, que tem certamente seus limites mas que também recebe o dinamismo no qual vive a interpretação. Não se contesta uma tradição com argumentos intelectuais. O outro pode quando muito reconhecer esta tradição a partir do que é vital (‘vivant’) na sua própria”. |
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| Contains: | Enthalten in: Revista eclesiástica brasileira
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| Persistent identifiers: | DOI: 10.29386/reb.v49i196.3083 |