A ambivalência política da religião popular

“Entre Cristianismo e Revolução não há contradição”, dizia o slogan sandinista. Penso que hoje não há dúvidas sobre isso, pelo menos no que concerne à vertente da Teologia da Libertação. Não há, porém, igual acordo quando se trata da dimensão política das religiões populares. Há quem veja nelas (em...

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Main Author: Oliveira, Pedro A. Ribeiro de (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
Check availability: HBZ Gateway
Interlibrary Loan:Interlibrary Loan for the Fachinformationsdienste (Specialized Information Services in Germany)
Published: 1994
In: Revista eclesiástica brasileira
Year: 1994, Volume: 54, Issue: 214, Pages: 413-426
Online Access: Volltext (kostenfrei)
Volltext (kostenfrei)
Parallel Edition:Non-electronic
Description
Summary:“Entre Cristianismo e Revolução não há contradição”, dizia o slogan sandinista. Penso que hoje não há dúvidas sobre isso, pelo menos no que concerne à vertente da Teologia da Libertação. Não há, porém, igual acordo quando se trata da dimensão política das religiões populares. Há quem veja nelas (em geral depreciativamente qualificadas como religiosidade popular) apenas alienação ou, na melhor das hipóteses, formas religiosas incompatíveis com a racionalidade de um projeto político de transformação social; nesta perspectiva as religiões populares seriam toleradas como práticas e crenças de ordem subjetiva, mas não como componentes de um processo revolucionário. Já noutro pólo há quem as considere formas religiosas próprias aos oprimidos e com as quais eles podem construir até mesmo um projeto revolucionário próprio...
Contains:Enthalten in: Revista eclesiástica brasileira
Persistent identifiers:DOI: 10.29386/reb.v54i214.2689