Babel: o amor à diversidade como força para resistir ao poder do totalitarismo, ao mal coletivo e à violencia

Este artigo é uma interpretação exegética e psicológica da história da Torre de Babel. Esta história é apresentada como um mito contra hegemônico, em uma situação em que o povo de Israel narra como se coloca contra o totalitarismo sofrido no exílio na Babilônia. Se entendermos a intenção de criar um...

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Bibliographic Details
Main Author: Hurtado, Cristina Hincapié (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
Check availability: HBZ Gateway
Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Published: Universidade Metodista de São Paulo 2018
In: Revista de interpretação bíblica latino-americana
Year: 2018, Volume: 77, Issue: 1, Pages: 193-207
Further subjects:B Amor
B Ágape
B Babel
B Gênesis
B Diversidade
B totalitarismo
B psicologia analítica
Online Access: Volltext (kostenfrei)
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Description
Summary:Este artigo é uma interpretação exegética e psicológica da história da Torre de Babel. Esta história é apresentada como um mito contra hegemônico, em uma situação em que o povo de Israel narra como se coloca contra o totalitarismo sofrido no exílio na Babilônia. Se entendermos a intenção de criar uma torre de cidade como um projeto humano que alcança a hybris, ou seja, a inflação do ego que anseia por fazer o ser humano como Deus, também podemos ver a resposta de Javé - a diversidade de línguas - um presente que lembra a humanidade que a pluralidade é a única possibilidade da existência humana, onde o outro - igual mas diferente - tem de ser reconhecido. O respeito pela diversidade de idéias, crenças, pensamentos, raças, culturas e línguas é um chamado de Deus que poderia ajudar a mitigar a violência gerada pelo totalitarismo de ideias e intenção dos estados para unificar o que a natureza é diverso.
Contains:Enthalten in: Revista de interpretação bíblica latino-americana
Persistent identifiers:DOI: 10.15603/1676-3394/ribla.v77n1p199-213