O Batismo de crianças adotadas por pessoas do mesmo sexo (Parte II)
A possibilidade de batizar crianças adotadas por pessoas do mesmo sexo, traz consigo algumas consequências no plano pastoral e litúrgico. A primeira delas, é o acompanhamento pastoral personalizado com o qual os responsáveis pelas crianças são ajudados a refletir sobre o sentido do seu pedi...
| Main Author: | |
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| Format: | Print Article |
| Language: | Portuguese |
| Check availability: | HBZ Gateway |
| Fernleihe: | Fernleihe für die Fachinformationsdienste |
| Published: |
Instituto Superior de Direito Canonico Santa Catarina
2020
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| In: |
Scientia canonica
Year: 2020, Volume: 3, Issue: 5, Pages: 77-97 |
| Standardized Subjects / Keyword chains: | B
Infant baptism
/ Baptism
/ Church work
/ Pastor
/ Godparent
/ Church records
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| IxTheo Classification: | SA Church law; state-church law SB Catholic Church law |
| Summary: | A possibilidade de batizar crianças adotadas por pessoas do mesmo sexo, traz consigo algumas consequências no plano pastoral e litúrgico. A primeira delas, é o acompanhamento pastoral personalizado com o qual os responsáveis pelas crianças são ajudados a refletir sobre o sentido do seu pedido, instruídos quanto a celebração do sacramento e, ao mesmo tempo, auxiliados em sua tarefa de educar na fé. A responsabilidade pelo acompanhamento repousa sobre o pároco, que deve garanti-lo pessoalmente ou por meio de outros (catequistas e outros leigos idôneos). Além disso, é de suma importância a escolha dos padrinhos, sendo indispensável a estes preencher os requisitos determinados pelo Código para comprovar a aptidão ao ofício (cf. can. 874 §1), e a presença da comunidade que acolhe a criança, a assiste no Batismo e colabora na sua educação cristã. Deve ainda o pároco agir de maneira prudente, cuidando que a celebração não seja instrumentalizada, a fins políticos ou de promoção da cultura gay, mas sim reparada convenientemente, com a devida dignidade, de modo piedoso e com exatidão, “segundo o ritual prescrito nos livros litúrgicos aprovados” (can. 850). Quanto ao modo de proceder a anotação no livro dos batizados, aplicarseá a normativa do can. 877 §§1-3, com as devidas adaptações que o caso exige. The possibility of baptizing adopted children by people of the same sex has some consequences in the pastoral and liturgical plan. The first of these is the personalized pastoral accompaniment with which those responsible for the children are helped to reflect on the meaning of their request, instructed in the celebration of the sacrament and, at the same time, helped in their task of educating in the faith. The responsibility for accompaniment rests with the parish priest, who must guarantee it personally or through others (catechists and other suitable lay people). Furthermore, the choice of sponsors is of the utmost importance, and it is indispensable for them to fulfill the requirements determined by the Code in order to prove their aptitude for the office (cf. can. 874 §1), and the presence of the community that welcomes the child, assists him in Baptism and collaborates in his Christian education. The pastor must also act prudently, taking care that the celebration is not used for political ends or for the promotion of gay culture, but is properly prepared, with due dignity, in a pious manner and with precision, “according to the ritual prescribed in the approved liturgical books” (can. 850). As to the manner of proceeding with the annotation in the book of the baptized, the norms of can. 877 §§ 1-3 will be applied, with the appropriate adaptations that the case requires. |
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| Contains: | Enthalten in: Scientia canonica
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