Espiritismo e política: o compasso dos espíritas com a conjuntura dos anos 1930-1940.

A identidade espírita flutuou de acordo com as mais diversas conjunturas e relações construídas principalmente no interior do campo religioso, mas também nos campos político e científico. Daí a necessidade de resgatar uma fase do movimento espírita brasileiro marcada pelo autoritarismo e nacionalism...

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Bibliographic Details
Main Author: Miguel, Sinuê Neckel (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
Check availability: HBZ Gateway
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Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Published: [publisher not identified] 2009
In: Debates do NER
Year: 2009, Volume: 10, Issue: 15, Pages: 39-70
Further subjects:B questão social
Online Access: Presumably Free Access
Volltext (lizenzpflichtig)
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Description
Summary:A identidade espírita flutuou de acordo com as mais diversas conjunturas e relações construídas principalmente no interior do campo religioso, mas também nos campos político e científico. Daí a necessidade de resgatar uma fase do movimento espírita brasileiro marcada pelo autoritarismo e nacionalismo que não deixou de fixar alguns elementos do ethos espírita e da estrutura institucional do Espiritismo. Para efetuar esse resgate abordo o entrecruzamento de representações acerca da política e da questão social produzidas pelos espíritas através da sua imprensa - basicamente A Reencarnação e O Reformador -, e de livros apropriados e reproduzidos - A Grande Síntese e Brasil, Coração do Mundo Pátria do Evangelho. Com isso veremos como um discurso de isenção política permitiu que espíritas pudessem, pelo contrário, se posicionar politicamente e ao mesmo tempo oficializar e sacralizar opiniões doutrinárias.
ISSN:1982-8136
Contains:Enthalten in: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Núcleo de Estudos da Religião do Programa de Pós-Graduação, Debates do NER
Persistent identifiers:DOI: 10.22456/1982-8136.8063