A simbiose entre filosofia e revelação no Islã Clássico

Abordamos neste artigo o fato original de a religião islâmica não ter tido ao longo de sua história um conflito inerente com o pensamento racional, o pensamento filosófico. De fato, ao contrário da experiência ocidental o pensamento racional e teológico não sofre disjunção no Islã. A discordância en...

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Main Author: Oliveira, Alair Geraldo de (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
Check availability: HBZ Gateway
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Published: Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Juiz de Fora 2019
In: Sacrilegens
Year: 2019, Volume: 16, Issue: 1, Pages: 57-79
Online Access: Presumably Free Access
Volltext (lizenzpflichtig)
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Description
Summary:Abordamos neste artigo o fato original de a religião islâmica não ter tido ao longo de sua história um conflito inerente com o pensamento racional, o pensamento filosófico. De fato, ao contrário da experiência ocidental o pensamento racional e teológico não sofre disjunção no Islã. A discordância entre filosofia e teologia na história islâmica foi mais de natureza política que filosófica (epistemológica) já que a filosofia racionalista em versão islamica não rompeu com seu fundo onto-teológico baseado na revelação. Sob o princípio do Tawhid (Unicidade/Monismo) os pensadores islâmicos foram ao mesmo tempo juristas (fiqh) e filósofos (falasifah). Averrois, por exemplo, sustentou de forma veemente a necessidade de se manter o direito a liberdade do filósofo utilizando-se de argumentos extraídos direto do Alcorão.
ISSN:2237-6151
Contains:Enthalten in: Sacrilegens
Persistent identifiers:DOI: 10.34019/2237-6151.2019.v16.28627