A negação social da morte e sua banalização na pandemia da Covid-19

O artigo trata da negação social da morte humana no Ocidente, a partir do século XX, e sua banalização no Brasil no contexto da pandemia da Covid-19. Objetivo do texto é mostrar a negação social da morte presente na cultura do culto ao corpo, do vitalismo, da longevidade, da negação do envelheciment...

Full description

Saved in:  
Bibliographic Details
Published in:Revista eclesiástica brasileira
Main Author: Oliveira, Renato Alves de (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
Check availability: HBZ Gateway
Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Published: 2022
In: Revista eclesiástica brasileira
Further subjects:B Morte
B Banalização da morte
B Pandemia Covid-19
B Vida
B Life
B Pandemic Covid-19
B Death
B Negação social da morte
B Social denial of death
B Trivialisation of death
Online Access: Volltext (kostenfrei registrierungspflichtig)
Volltext (kostenfrei registrierungspflichtig)
Description
Summary:O artigo trata da negação social da morte humana no Ocidente, a partir do século XX, e sua banalização no Brasil no contexto da pandemia da Covid-19. Objetivo do texto é mostrar a negação social da morte presente na cultura do culto ao corpo, do vitalismo, da longevidade, da negação do envelhecimento, do ativismo e do sucesso econômico. O texto indica que a banalização da morte demonstra um desprezo pela vida. Ignorar a morte é tratar com desdém quem a padece. A banalização da morte, com a consequente vulgarização da vida, causou uma minimização da pandemia no Brasil. O método usado na elaboração do artigo é o de análise social, em diálogo com autores que tratam da negação e banalização social da morte. A conclusão consiste em demonstrar que a sociedade ocidental nega a morte para não afrontá-la e nem pensá-la como um evento pessoal. Sua banalização revela desprezo pela vida.
This article addresses the issue of the social denial of human death in the Western world from the 20th century onwards and its trivialisation in the context of the Covid-19 pandemic in Brazil. It aims to show how human death is socially denied, in a culture that worships the body, vitalism, longevity, activism and economic success. It also shows the trivialisation of death as a sign of contempt for life, since to ignore death is to treat those affected with disdain. The trivialisation of death with the consequent banalisation of life has led to the downplaying and lack of control of the pandemic in Brazil. This study utilized a method of social analysis, in dialogue with authors dealing with the topics of social denial and the banalisation of death. It reaches the conclusion that Western culture denies death to avoid confronting it or thinking about it as a personal event. Its trivialisation reveals contempt for life.
Contains:Enthalten in: Revista eclesiástica brasileira
Persistent identifiers:DOI: 10.29386/reb.v82i323.4423