Reis, bispos e cabidos: a diocese de Lisboa durante o primeiro século da sua restauração

O presente artigo pretende reavaliar o primeiro século de vigência da diocese de Lisboa, a partir da sua restauração após 1147, sob a perspectiva das relações entre a realeza e a Igreja. Estabeleceu-se. assim, um esboço de periodização, no qual se pode distinguir um primeiro momento de «harmonia», o...

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Main Author: Branco, Maria João Violante (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
Check availability: HBZ Gateway
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Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Published: Centro de Estudos de História Religiosa 1998
In: Lusitania sacra
Year: 1998, Volume: 10, Pages: 55-94
Online Access: Volltext (kostenfrei)
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Description
Summary:O presente artigo pretende reavaliar o primeiro século de vigência da diocese de Lisboa, a partir da sua restauração após 1147, sob a perspectiva das relações entre a realeza e a Igreja. Estabeleceu-se. assim, um esboço de periodização, no qual se pode distinguir um primeiro momento de «harmonia», onde se podem detectar diversas estratégias de domínio de parte a parte mas durante o qual os conflitos são pouco sensíveis ou facilmente sanados. Um segundo período, iniciado com o episcopado de Soeiro Viegas e prolongando-se pela fase agitada da vacância dos anos 32-39, parece caracterizar-se pela dissensão permanente e reflectir não só os problemas da cidade e deste bispado. mas a situação generalizada de instabilidade e tensão que perpassa os reinados de Afonso II e de seu filho Sancho. Na última parte, referente aos episcopados de João e do seu sucessor, Airas Vasques, analisam-se os conflitos no contexto político em que se inserem. por reflectirem as vicissitudes, virtualidades e jogos políticos que servem e a quem serve um bispo e seu cabido nos conturados anos da deposição do «rex innutilis».
ISSN:2182-8822
Contains:Enthalten in: Lusitania sacra
Persistent identifiers:DOI: 10.34632/lusitaniasacra.1998.7565