Uma proposta de periodização da cultura visual evangélica brasileira: estabelecimento, apropriação, abrasileiramento e metamorfização glocal = A proposal of periodization for the Brazilian evangelical visual culture : establishment, appropriation, brazilianization and glocal metamorphization
Neste artigo propomos uma periodização da cultura visual evangélica brasileira, ou seja, das igrejas protestantes, pentecostais e neopentecostais, distinguindo-se quatro fases: surgimento da cultura visual evangélica brasileira (1880-1950); apropriação da cultura visual evangélica estrangeira (1914-...
Subtitles: | A proposal of periodization for the Brazilian evangelical visual culture |
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Main Author: | |
Format: | Electronic Article |
Language: | Portuguese |
Check availability: | HBZ Gateway |
Journals Online & Print: | |
Fernleihe: | Fernleihe für die Fachinformationsdienste |
Published: |
UFJF
2018
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In: |
Numen
Year: 2018, Volume: 21, Issue: 1, Pages: 10-37 |
Further subjects: | B
newpentecostal visual culture
B Brasil B Cultura Material B cultura visual evangélica B cultura visual protestante B Material Culture B protestant visual culture B cultura visual neopentecostal B Brazil B evangelical visual culture B pentecostal visual culture B cultura visual pentecostal |
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Summary: | Neste artigo propomos uma periodização da cultura visual evangélica brasileira, ou seja, das igrejas protestantes, pentecostais e neopentecostais, distinguindo-se quatro fases: surgimento da cultura visual evangélica brasileira (1880-1950); apropriação da cultura visual evangélica estrangeira (1914-1980); abrasileiramento da cultura visual evangélica brasileira (1950-1990) e a metamorfização “glocal” (em nível local sob influência global) da cultura visual evangélica brasileira. Nos dois primeiros capítulos, questiona-se a ideia do protestantismo brasileiro como “iconoclasta por convicção”. Em vez disso, são lembradas representações da culturas visuais na fase de seu estabelcimento (Bíblias de Famílias ilustradas, uso dos slides de lanternas, matérias visuais nas escolas dominicais), da sua tradução e apropriação (que resultou em três ícones do protestantismo: o Livrinho do coração de J. E. Gossner (1824), o cartaz Os dois caminhos de C. Reihlen (1866) e O plano divino através dos séculos da Assembleia de Deus (1940). No terceiro capítulo, discorremos a respeito da criação da cultura visual por brasileiros/as (Centro Audiovisual Evangélico (1951), criação de capas (1962), surgimento de logotipos eclesiásticos (1967) e o Smilinguido (1980)). Finalmente, no quarto capítulo, focamos novas tendências pós-modernas que se refletem na cultura visual evangélica contemporânea pela mesclagem visual radical de culturas materiais e visuais de diferentes confissões cristãs (logo da IURD), integração de religiões distintas (integração da arca da aliança em cultos; sessão de descarrego e Templo de Salomão da UERD) e de lendas urbanas (mesclagem da iconografia de superman na iconografia cristã). Em tudo, argumentamos que cada fase requer um reconhecimento quanto à existência dessas expressções da cultura visual evangélica e a sensibilidade quanto à especificidade do material, do respectivo objetivo de pesquisa e das metodologias propostas. Intercalamos as três fases propostas com afirmações dessa cultura como iconólatra, iconoclasta, iconófila e iconofágica. This article proposes a periodization of the Brazilian evangelical visual culture, that is, of the Protestant, Pentecostal and Neo-Pentecostal churches, distinguishing four phases: the emergence of the Brazilian evangelical visual culture (1880-1950); the appropriation of the evangelical visual culture abroad (1914-1980); the Brazilian evangelical visual culture (1950-1990) and the "glocal" (local level under global influence) metamorphism of Brazilian evangelical visual culture. In the first two parts the idea of Brazilian Protestantism is questioned as "iconoclastic by conviction." Instead, it recalls different expressions of visual cultures in four periodos: the period of its establishment (Pictoral Family Bibles, use of lantern slides, the visual material used in Sunday schools), the period of translation and appropriation of foreign material (which resulted in three icons of Protestantism: the book of Heart from J. E. Gossner (1914), the litography The Two Ways of C. Reihlen (1866) , and The Divine Plan Through the Centuries of the Assembly of God (1940). In the third part we talk about the creation of visual culture by Brazilians (The Audiovisual Evangelical Center (1951), creation of covers (1962), the emergence of ecclesiastical logos (1967) and Smilinguido (1980).) Finally, in the fourth part, we focus on new postmodern tendencies that reflect the visual culture contemporary evangelicalism by the radical visual blending of cultural visual material from different Christian denominations (the IURD logo), integration of distinctive religions (use of the ark of the covenant and African rites in Christian churches and the Temple of Solomon of the Universal Church of the Kingdom of God) and urban legends (merging of superman iconography into Christian iconography). In everything, we argue that each stage requires recognition as to the existence of these expressions of evangelical visual culture and sensitivity as to the specificity of the material, its research goal and the proposed methodologies. We intercalate the three phases proposed with affirmations of this culture as iconolatrous, iconoclastic, iconophile and iconophagic. |
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ISSN: | 2236-6296 |
Contains: | Enthalten in: Numen
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Persistent identifiers: | DOI: 10.34019/2236-6296.2018.v21.22119 |