O Islã e as empresas: referencial divergente e racionalidades contestatárias
O artigo dá conta da utilização ambivalente do referencial islâmico no seio de empresas deslocalizadas para o Marrocos. Por um lado, a direção da empresa procura alienar as operárias por meio da invocação do Islã como religião da ordem e exortando-as ao trabalho, apresentado como ato da fé. Por outr...
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Format: | Electronic Article |
Language: | Portuguese |
Check availability: | HBZ Gateway |
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Fernleihe: | Fernleihe für die Fachinformationsdienste |
Published: |
UMESP
[2011]
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In: |
Mandrágora
Year: 2011, Volume: 17, Issue: 17, Pages: 99-113 |
Further subjects: | B
Trabalho
B Contestação B Regulação B Lucro B Islã B Empresa |
Online Access: |
Volltext (lizenzpflichtig) Volltext (lizenzpflichtig) |
Summary: | O artigo dá conta da utilização ambivalente do referencial islâmico no seio de empresas deslocalizadas para o Marrocos. Por um lado, a direção da empresa procura alienar as operárias por meio da invocação do Islã como religião da ordem e exortando-as ao trabalho, apresentado como ato da fé. Por outro lado, as operárias empregam a religião muçulmana como filosofia de vida e forma de "se proteger" dos imprevistos da vida profissional (precariedade do seu estatuto e imprevisibilidade da sua condição). Tal divergência é um elemento estruturante da vida da empresa transferida. Permanece o fato de que a regulação no trabalho pode resultar no desenvolvimento de racionalidades contestatórias pelas operárias, conscientes da vulnerabilidade da sua "condição de classe". |
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ISSN: | 2176-0985 |
Contains: | Enthalten in: Mandrágora
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Persistent identifiers: | DOI: 10.15603/2176-0985/mandragora.v17n17p99-113 |