Quem matou Saul?

A revisão da chamada “arqueologia Bíblica” pela “nova arqueologia” tornou necessária uma nova narrativa histórica sobre os primórdios de Israel, uma narrativa coerente com a exegese crítica, a leitura feminista e com o arcabouço arqueológico atual. Buscando contribuir nesta direção, este artigo cons...

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Published in:Estudos de religião
Main Author: Dietrich, Luiz José (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
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Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Published: Imprensa Metodista [2020]
In: Estudos de religião
Further subjects:B Sheshonq / Sisac
B Davi
B Saul
B Arqueologia
B Filisteus
Online Access: Volltext (doi)
Volltext (kostenfrei)
Description
Summary:A revisão da chamada “arqueologia Bíblica” pela “nova arqueologia” tornou necessária uma nova narrativa histórica sobre os primórdios de Israel, uma narrativa coerente com a exegese crítica, a leitura feminista e com o arcabouço arqueológico atual. Buscando contribuir nesta direção, este artigo considera a sugestão recente de que a unidade política liderada por Saul teria causado a incursão de Sheshonq/Sisac nas terras de Israel, e de que este faraó teria matado Saul no final do séc. X a.C. (FINKELSTEIN, 2013, p. 38-44 e 59-61; seguido por KAEFER, 2014, p. 160 e 2015, p. 41-42). Este artigo discorda desta proposta e apresenta argumentos defendendo que quem matou Saul foram os filisteus, uns 20 anos antes da invasão de Sheshonq.
ISSN:2176-1078
Contains:Enthalten in: Estudos de religião
Persistent identifiers:DOI: 10.15603/2176-1078/er.v34n1p225-254