Opus operatum e opus operantis: quando a validade do direito se desconecta da virtude de quem o aplica

Esta pesquisa estabelece uma aproximação entre leitourgia e jurisdictio, baseada na arqueologia do officium de Giorgio Agamben, para observar a correlação entre os processos históricos de legitimação simbólica do ministério sacerdotal litúrgico e das competências jurisdicionais. Pretendemos, com is...

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Main Author: Simioni, Rafael Lazzarotto (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
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Published: Imprensa Metodista [2018]
In: Estudos de religião
Year: 2018, Volume: 32, Issue: 2, Pages: 139-161
Further subjects:B Liturgia
B Officium
B Jurisdição
B Política
B Tribunais
Online Access: Volltext (doi)
Volltext (kostenfrei)
Description
Summary:Esta pesquisa estabelece uma aproximação entre leitourgia e jurisdictio, baseada na arqueologia do officium de Giorgio Agamben, para observar a correlação entre os processos históricos de legitimação simbólica do ministério sacerdotal litúrgico e das competências jurisdicionais. Pretendemos, com isso, oportunizar uma releitura da relação entre liturgia, jurisdição e política, de modo a desencadear uma reflexão crítica sobre as condições de inteligibilidade da separação entre sujeito e ator social, pessoa e cargo, indivíduo e função, decisão e organização. Como resultado, sinaliza-se a separação entre opus operatum e opus operantis, operada pelo Concílio de Trento em 1545, que tornou explícita a separação entre a virtude da obra e a virtude quem a realiza.
ISSN:2176-1078
Contains:Enthalten in: Estudos de religião
Persistent identifiers:DOI: 10.15603/2176-1078/er.v32n2p139-161