FRIDAS, FLÓRIAS E OS “HOMENS DE DEUS” NO INÍCIO DO MOVIMENTO PENTECOSTAL BRASILEIRO: UMA TEOLOGIA DE DOMINAÇÃO

O processo de dominação e poder, solidificado pelo sistema patriarcal, adentra nas igrejas judaico-cristãs, particularmente depois da sistematização teológica produzida por Agostinho de Hipona. Desde então conceitos de culpa e pecado são interpretados, manipulados e perpetrados através de papeis soc...

Full description

Saved in:  
Bibliographic Details
Main Author: Vilhena, Valéria Cristina (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
Check availability: HBZ Gateway
Journals Online & Print:
Drawer...
Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Published: [publisher not identified] [2017]
In: Revista cultura y religión
Year: 2017, Volume: 11, Issue: 1, Pages: 48-68
Further subjects:B Teologia de Dominação
B Gênero
B Frida Maria Strandberg
Online Access: Volltext (kostenfrei)
Description
Summary:O processo de dominação e poder, solidificado pelo sistema patriarcal, adentra nas igrejas judaico-cristãs, particularmente depois da sistematização teológica produzida por Agostinho de Hipona. Desde então conceitos de culpa e pecado são interpretados, manipulados e perpetrados através de papeis sociais definidos para homens e mulheres nos meios cristãos como formas de justificação e de sacralização das desigualdades sociais por teologias de dominação. Uma análise de gênero da personagem fictícia Flória Emília, como concubina de Agostinho, o santo Agostinho, e, Frida Maria Strandberg, missionária sueca, esposa do fundador das Assembleias de Deus no Brasil, projetarão a representatividade da subalternidade implementada por tal teologia que submete mulheres da igreja, até os dias de hoje, em sua cotidianidade a inúmeras violências. Da implantação até o início das Assembleias de Deus no Brasil, desde Flórias a Fridas, as mulheres cristãs brasileiras continuam submetidas a um projeto de poder teológico masculino.
ISSN:0718-4727
Contains:Enthalten in: Revista cultura y religión