As diferenças como ethos e práxis contemporâneos: sobre a dialética entre fundamentação e aplicação de paradigmas normativo-religiosos
Neste artigo, estabelecemos a categoria das diferenças como o ethos e a práxis antropológico-ontológicos e epistemológico-políticos efetivamente contemporâneos, que desafiam-dinamizam as religiões institucionalizadas e universalistas, ao estilo da Igreja Católica, em seu uso de fundamentações essenc...
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Contributors: | ; |
Format: | Electronic Article |
Language: | Portuguese |
Check availability: | HBZ Gateway |
Journals Online & Print: | |
Fernleihe: | Fernleihe für die Fachinformationsdienste |
Published: |
[2017]
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In: |
Horizonte
Year: 2017, Volume: 15, Issue: 46, Pages: 510-542 |
Further subjects: | B
Institucionalização
B Moderation B Institutionalization B Moderação B Fundamentação B Foundation B Diferenças B Aplicação B Application B Differences |
Online Access: |
Volltext (doi) Volltext (kostenfrei) |
Summary: | Neste artigo, estabelecemos a categoria das diferenças como o ethos e a práxis antropológico-ontológicos e epistemológico-políticos efetivamente contemporâneos, que desafiam-dinamizam as religiões institucionalizadas e universalistas, ao estilo da Igreja Católica, em seu uso de fundamentações essencialistas e naturalizadas como base normativo-paradigmática para o enquadramento, legitimação e orientação dessas mesmas diferenças, como embasamento da dialética entre pluralidade e unidade acerca dessas mesmas diferenças. A partir disso, defenderemos que o desafio central para as religiões institucionalizadas e universalistas neste século XXI - e, no nosso caso, novamente para a Igreja Católica - consiste na desconstrução da correlação entre institucionalismo forte, objetividade antropológico-ontológica e epistemológico-moral estritas e fundamentalismo político-normativo. Nesse sentido, na medida em que também as instituições religiosas trouxerem para dentro de sua dinâmica de constituição, legitimação e fomento do credo as diferenças como práxis normativa e sujeitos epistemológico-políticos da fundamentação, alcança-se um enfraquecimento e uma moderação - e talvez até mesmo um abandono - de fundamentações essencialistas e naturalizadas como base para o enquadramento de todas as áreas da vida humana. Este, de todo modo, conforme pensamos, deve ser o caso de gênero e de sexualidade, que a rigor já não poderiam e nem deveriam mais ser fundados em tais bases essencialistas e naturalizadas. |
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ISSN: | 2175-5841 |
Contains: | Enthalten in: Horizonte
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Persistent identifiers: | DOI: 10.5752/P.2175-5841.2017v15n46p510 |