Experiências Religiosas/Espirituais: dissociação saudável ou patológica?
Contexto: Algumas experiências religiosas e/ou espirituais apresentam um caráter dissociativo. Há carência de estudos que indiquem critérios diferenciais entre a dissociação patológica e saudável em contexto religioso. Objetivo: Este estudo pretende observar as experiências dissociativas sob diferen...
Authors: | ; |
---|---|
Format: | Electronic Article |
Language: | Portuguese |
Check availability: | HBZ Gateway |
Journals Online & Print: | |
Fernleihe: | Fernleihe für die Fachinformationsdienste |
Published: |
[publisher not identified]
[2016]
|
In: |
Horizonte
Year: 2016, Volume: 14, Issue: 41, Pages: 122-143 |
Further subjects: | B
Spirituality
B Possession B Religiosidade B Dissociation B Espiritualidade B Dissociação e Possessão B Religiosity |
Online Access: |
Volltext (doi) Volltext (kostenfrei) |
Summary: | Contexto: Algumas experiências religiosas e/ou espirituais apresentam um caráter dissociativo. Há carência de estudos que indiquem critérios diferenciais entre a dissociação patológica e saudável em contexto religioso. Objetivo: Este estudo pretende observar as experiências dissociativas sob diferentes perspectivas: uma ligada à psicopatologia e a outra, à saúde. Método: Ensaio temático com a literatura disponível sobre o assunto. Bases de dados: Pubmed e PsychINFO. Também foi feita busca manual de artigos relacionados ao assunto. Resultados: 1. Historicamente, alguns autores se debruçaram sobre as relações entre dissociação e fenômenos religiosos, mas os dados não são conclusivos; 2. A dissociação acontece em um continuum entre saúde e doença; 3. A psiquiatria transcultural oferece aporte para a compreensão de experiências dissociativas, como o transe de possessão, contextualizando-as culturalmente; 4. Há uma série de estudos feitos no Brasil, que exploram o diagnóstico diferencial entre experiências religiosas saudáveis e patológicas. Conclusões: Experiências religiosas/espirituais de caráter dissociativo (como a possessão), podem ser consideradas saudáveis se apresentarem ausência de sofrimento, controle, forem contextualizadas e trouxerem benefício para o indivíduo. Indivíduos sem Autodirecionamento e com experiências autocentradas mostram maior probabilidade de desenvolver patologia. Futuros estudos deverão explorar empírica e longitunalmente estas questões. |
---|---|
ISSN: | 2175-5841 |
Contains: | Enthalten in: Horizonte
|
Persistent identifiers: | DOI: 10.5752/P.2175-5841.2016v14n41p122 |