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T1 Uma hipótese de leitura da narrativa marcial sobre a "destruição do mosteiro de Shaolin" em 1736 = A reading hypothesis to the martial narrative about the 1736’s “Shaolin monastery destruction”
JF Rever
VO 21
IS 3
SP 157
OP 174
A1 Apolloni, Rodrigo Wolff
A1 Aguiar, José Otávio
LA Portuguese
YR 2021
UL https://ixtheo.de/Record/1808776658
AB O mosteiro budista de Shaolin, fundado em 495 EC na província de Henan, é famoso como berço do budismo ch’an (zen) em terras sínicas. É célebre, também por seus monges guerreiros e suas relações com as modernas artes marciais - o "kung fu Shaolin". As histórias reais e as lendas associadas ao poder marcial desses personagens, que povoam o imaginário sínico desde o século XVI, chegaram ao público ocidental há pouco mais de cinquenta anos, quando teve início a "Onda Kung Fu", movimento midiático que inspirou a prática da arte marcial chinesa em escala global. Neste artigo, examinamos as destruições que o mosteiro de Shaolin sofreu ao longo de mais de mil e quinhentos anos de história, mais exatamente nos períodos de passagem do período Sui-Tang, Yuan-Ming, Ming-Qing e na primeira república chinesa. Nosso foco, porém, reside na historicidade de uma narrativa presente na tradição do kung fu: a da "destruição de 1736" do mosteiro de Shaolin. Ao buscar suas raízes, observamos que elas parecem apontar tanto para um episódio histórico quanto para uma lenda importante no contexto anti-Qing do século XVIII.
AB Founded in 495 CE in Henan Province, Shaolin Buddhist Monastery is famous as one of the ch’an (zen) Buddhist birthplaces in China. More than that, is worldwide famous for its warrior monks, who inhabiting Chinese imagination since the 16th century and have connections with “Shaolin kung fu”, admired and practiced in many countries. The history and legends of these religious characters reached the western public just over 50 years ago, when “Kung fu Crazy” be-gan – a media movement that inspired the practice of Chinese martial art on a global scale. In this article, we examine the destructions that Shaolin Monastery suffered along 1.500 years of history, more exactly in the Sui-Tang, Yuan-Ming, Ming-Qing transition periods and at the first Chinese republican era. Our mainly spot, however, lies in the historicity of a narrative present in Chinese and occidental Kung fu traditions: the “1736 destruction” of Shaolin monastery by Qing imperial troops. In looking for its roots, we note that they seem to point to both a historical episode and an important legend in the anti-Qing context of the 18th century
K1 Shaolin
K1 China
K1 kung fu
K1 warrior monks
K1 Buddhism
K1 Budismo
K1 Kung Fu
K1 Monges Guerreiros
K1 Shaolin Kung Fu
DO 10.23925/1677-1222.2021vol21i3a10