Gênero e sexualidade na época do pluralismo: um desafio às religiões ins-titucionalizadas e universalistas = Gender and sexuality in the age of pluralism : a challenge to institutionalized and universalist religions

Defenderei que as religiões institucionalizadas e universalistas, ao estilo da Igreja Católica, possam abandonar - ou pelo menos relativizar - seus discursos, valores e controles sobre gênero e sexualidade, de modo a servirem como plataforma de enfrentamento em relação a todas as formas de violência...

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Subtitles:Gender and sexuality in the age of pluralism
Main Author: Danner, Leno Francisco (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
Check availability: HBZ Gateway
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Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Published: UFJF 2016
In: Numen
Year: 2016, Volume: 19, Issue: 2, Pages: 174-196
Further subjects:B Moderation
B Sexualidade
B Moderação
B Sexuality
B Fundamentação
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B Gênero
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B Instituição Religiosa
B Religious Institution
Online Access: Volltext (kostenfrei)
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520 |a Defenderei que as religiões institucionalizadas e universalistas, ao estilo da Igreja Católica, possam abandonar - ou pelo menos relativizar - seus discursos, valores e controles sobre gênero e sexualidade, de modo a servirem como plataforma de enfrentamento em relação a todas as formas de violência envolvendo gênero e sexualidade, muitas delas fundadas em possíveis interpretações de textos religiosos. Isso significa que as instituições religiosas de um modo geral e a Igreja Católica em particular precisarão renunciar às fundamentações essencialistas e naturalizadas nesse campo da vida cotidiana, deixando as questões de gênero e de sexualidade como fazendo parte irremediável da vida privada, uma conquista fundamental do processo de modernização ocidental e das democracias nele fundadas, baseado na secularização das instituições, na liberdade individual e no pluralismo dos estilos de vida. Esse abandono ou moderação discursiva acerca das questões de gênero e sexualidade possibilitaria uma renovação importantíssima às instituições religiosas e, na verdade, é, conforme acredito, o caminho por excelência que elas devem tomar neste século XXI. 
520 |a I will defend that institutionalized and universalist religions, like Catholic Church, can abandon – or at least relativize – their speeches, values and controls on gender and sexuality, in that they can serve as basis to the facing of all forms of violence against gender and sexuality, many of them based on the interpretation of sacred texts. This means that religious institutions in general and Catholic Church in particular will need to renounce to essentialist and naturalized foundations concerning this current field of human life, letting questions of gender and sexuality as irremediable part of private life, that is a fundamental conquest of Western modernization and of democracies based on it, characterized by institutional secularization, individual freedom and pluralism of lifestyles. This abandonment or discursive moderation about gender and sexuality could enable a very important renovation to religious institutions and, in the truth, as I think, it is the way par excellence that they must take on in the 21st century. 
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