Muxes: entre localidade e globalidade Transgeneridade em Juchitán, Istmo de Tehuantepec = Muxes : Between Locality and Globality Transgender Behaviour in the Isthmus of Tehuantepec
Neste artigo, pretendo descrever e analisar alguns aspectos do que vem sendo divulgado como as transgêneras zapotecas: as muxes. Mencionado muitas vezes também como “os homossexuais zapotecas”, esse grupo se destaca, atualmente, no cenário internacional, como transgressor das normas de gênero da cid...
Subtitles: | Muxes |
---|---|
Main Author: | |
Format: | Electronic Article |
Language: | Portuguese |
Check availability: | HBZ Gateway |
Journals Online & Print: | |
Fernleihe: | Fernleihe für die Fachinformationsdienste |
Published: |
UMESP
[2016]
|
In: |
Mandrágora
Year: 2016, Volume: 22, Issue: 2, Pages: 5-30 |
Further subjects: | B
Juchitán
B transgênero B muxes |
Online Access: |
Volltext (lizenzpflichtig) Volltext (lizenzpflichtig) |
Summary: | Neste artigo, pretendo descrever e analisar alguns aspectos do que vem sendo divulgado como as transgêneras zapotecas: as muxes. Mencionado muitas vezes também como “os homossexuais zapotecas”, esse grupo se destaca, atualmente, no cenário internacional, como transgressor das normas de gênero da cidade de Juchitán de Zaragoza, no Istmo de Tehuantepec, sul do México. Entretanto, os trabalhos existentes ainda mantêm uma nuvem de exotismo e perpetuam mitos como a própria definição da muxe como homossexual, a absoluta tolerância da comunidade às muxes, o famoso “paraíso queer”, entre outros. Um dos objetivos deste trabalho é penetrar mais profundamente na cultura juchiteca que dá suporte à existência da muxe e nos aspectos cotidianos desta. In this article I intend to describe and analyse the image of what has been disclosed as the zapotecas transgenders: the muxes. Having also been mentioned many times as “the homosexual zapotecas”, this group currently stands out, in the international scenario as being a transgressor of the gender rules in the city of Juchitán de Zaragoza, in the Tehuantepec Isthmus, South Mexico. However, the existing paperwork still maintains the exoticism cloud and perpetuates myths such as the very definition of muxe as being homosexual, the abso-lute tolerance of the community to muxes and the famous “queer paradise”, among others. One of the aims of this article is go deeper into the juchitecan culture which provides support to the existence of muxes and to its daily aspects, including religion. |
---|---|
ISSN: | 2176-0985 |
Contains: | Enthalten in: Mandrágora
|
Persistent identifiers: | DOI: 10.15603/2176-0985/mandragora.v22n2p5-30 |