Becoming Iranian: The Iranian Jewish Negotiation of Impurity Out of the Mahaleh and In Exile as represented in literary texts by exiled Iranian Jewish women
Neste artigo analiso a questão de alienação e de pertença relativas à permanente projeção da noção de impureza sobre os judeus do Irão, durante o reinado de Mohammad Reza Shah, tal como surge representado na memória cultural de textos literários contemporâneos, da autoria de mulheres judias irani...
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Format: | Electronic Article |
Language: | English |
Check availability: | HBZ Gateway |
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Fernleihe: | Fernleihe für die Fachinformationsdienste |
Published: |
Universidade de Évora
[2015]
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In: |
Hamsa
Year: 2015, Volume: 2, Pages: 1-13 |
Further subjects: | B
impureza
B Iran B Jews B Impurity B Irão B Belonging B pertença B Shi’a B Judeus |
Online Access: |
Volltext (kostenfrei) |
Summary: | Neste artigo analiso a questão de alienação e de pertença relativas à permanente projeção da noção de impureza sobre os judeus do Irão, durante o reinado de Mohammad Reza Shah, tal como surge representado na memória cultural de textos literários contemporâneos, da autoria de mulheres judias iranianas exiladas. Discuto, além disso, a mudança dos protagonistas relativamente à questão da impureza ou najes, que se verifica no seu novo espaço de exílio. Os indivíduos que fugiram do Irão, antes, durante e depois da revolução islâmica de 1979, eram membros da comunidade judaica aí estabelecida há 2.700 anos. Viveram durante o reinado de Mohammed Reza Shah e na sociedade muçulmana shi’ita, num contexto de transformação do estado e das ideologias religiosas, até 1989, quando fugiram para a América e para a Bélgica. Os textos literários são espaços de resistência e de negação, representando o desejo inato dessas mulheres em serem vistas como iranianas, numa reação à perceção da sua rejeição como judias. In this paper I examine the question of alienation and belonging in relation to the continued projection of impurity on the Jews of Iran outside the mahaleh,during the reign of Mohammad Reza Shah as it arises in the representation of cultural memory in contemporary literary texts by exiled Iranian Jewish women. In addition I discuss the protagonists’ shift regarding impurity or najes that occurs in their new exilic space. The subjects, who fled from Iran before, during and after the 1979 Islamic Revolution, were members of the Jewish community established in Iran for 2,700 years. They lived in Shi’a Muslim society in the context of shifting state and religious ideologies during Mohammed Reza Shah’s reign and the Revolutionary and post-Revolutionary periods up to 1989 when they fled to America and Belgium. The literary texts are sites of resistance and denial and represent the innate desire of the Iranian Jewish women to be seen as belonging to Iran whilst resisting their rejection as Jews. |
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ISSN: | 2183-2633 |
Contains: | Enthalten in: Hamsa
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