O aspecto secular-religioso dos Peanuts: Uma análise teolinguística da prédica de Charles Schulz através da narrativa figurada
Charles Schulz era de origem luterana e afirmava que, em suas tiras, ele desenhava para dois tipos de editores: os seculares e os eclesiásticos. Ele salienta que trabalhava para editoras seculares através das associações de jornais e que, naturalmente, ele deveria ter uma certa cautela para expressa...
Published in: | Estudos teológicos |
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Format: | Electronic Article |
Language: | Portuguese |
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Published: |
Escola
[2016]
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In: |
Estudos teológicos
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IxTheo Classification: | CD Christianity and Culture CH Christianity and Society KAJ Church history 1914-; recent history KDD Protestant Church |
Further subjects: | B
linguagem religiosa e secular
B Teolinguística B Peanuts B Religious and secular language B Charles Monroe Schulz B Charlie Brown B Theolinguistics |
Online Access: |
Volltext (doi) Volltext (kostenfrei) |
Summary: | Charles Schulz era de origem luterana e afirmava que, em suas tiras, ele desenhava para dois tipos de editores: os seculares e os eclesiásticos. Ele salienta que trabalhava para editoras seculares através das associações de jornais e que, naturalmente, ele deveria ter uma certa cautela para expressar coisas. Fato é que Schulz também trabalhou para uma publicação católica romana, a Timeless Topix. Ele chegou a afirmar que várias pessoas em trabalho religioso haviam escrito para lhe agradecer pela pregação da sua maneira através das histórias em quadrinhos. Boa parte da vida de Schulz foi dedicada à tira dos Peanuts. Ele tinha o trabalho em igrejas para encorajar pessoas diante de certas dificuldades, mas o aspecto secular dos Peanuts, principalmente de Charlie Brown, trouxe contribuições no que diz respeito aos aspectos religiosos das pessoas quando a tira passou a ser amplamente divulgada entre 1958 e 1971. A influência foi tamanha que o reverendo presbiteriano Robert L. Short publicou The Gospel According to Peanuts (1962) e The Parables of Peanuts (1968). Os Peanuts, para Schultz, era uma confissão de fé. Este texto prima mostrar que, a despeito de sua finalidade de um cotidiano secular, Schultz deixa inferir, nos personagens de A Boy Named Charlie Brown, palavras de empoderamento e encorajamento, e isso transpassa as fronteiras da secularidade e da religiosidade. O presente artigo objetiva mostrar, por meio de uma análise teolinguística, como os Peanuts conservaram aspectos seculares e religiosos em sua linguagem. |
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ISSN: | 2237-6461 |
Contains: | Enthalten in: Estudos teológicos
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Persistent identifiers: | DOI: 10.22351/et.v56i1.2721 |